O filme francês “O outro mundo” que foi incluído na Mostra conta a história de um garoto comum que está em plena descoberta sexual (com uma namoradinha certinha e bonitinha), mas acaba indo para um caminho perigoso após encontrar um celular e perseguir uma garota suicida que conhece rapazes (também suicidadas) através de um game chamado Black Hole.
O game na verdade é uma espécie de Second Life, onde uma pessoa assume um avatar e conhece pessoas pela rede. Só pela sinopse já deu uma preguiça máster, mas o que me impulsionou a assistir foi ver novamente o ator Grégoire Leprince-Ringuet que fez Canções de Amor e A Bela Junie do ótimo diretor Christopher Honoré. Se Honoré sabe como ninguém retratar o universo adolescente (como ficou claro em A Bela Junie), neste filme o outro diretor parece nem saber o que está fazendo. O filme tem uma trama rasa e vazia. Tive a sensação de estar assistindo um daqueles filmes B que a Globo insiste em passar no sábado à noite. Deprê!