
Na minha lista de cineastas preferidos Eduardo Coutinho está no topo. Sempre que vejo um filme dele me emociono tanto. Acho incrível como ele consegue encontrar personagens fascinantes e em sua maioria anônimos. Seu último filme “Jogo de Cena” era um documentário que mostrava abertamente o processo de criação das atrizes, ma também se misturou ficção com documentário, pois não se sabia em alguns casos se a mulher estava interpretando ou dizendo a verdade.
Agora em seu novo filme “Moscou” o diretor se uniu ao Grupo Galpão e lançou uma proposta ousada. O grupo teria três semanas para encenar uma peça que ele propusesse e seria feito um registro de todo o processo de criação entre o diretor (Enrique Diaz) e os atores. A idéia é sensacional e segue um pouco a linha do filme anterior, mas dessa vez expõe o processo de criação do personagem mais a fundo com o diretor (o anterior focava apenas o processo de cada atriz).