
Charlotte Gainsbourg esta na lista das minhas musas, por isso sem dúvida o que me levou a assistir “A árvore”, filme que integra a Mostra de Cinema de São Paulo, foi a presença da atriz. A trama que se passa na Austrália, gira em torno de uma menina que sofre com a perda do pai e para suprir a dor tenta convencer a mãe de que o espírito do pai está preso em uma árvore que destrói a casa aos poucos com suas agressivas raízes.
Foi inevitável não pensar em “Anticristo”, não apenas pelo sofrimento da personagem vivida pela Charlotte Gainsbourg, mas também pela utilização da natureza como cenário da trama (em determinada cena a personagem de Charlotte, dormia nas raízes da árvore). E apesar da melancolia ser presença constante no filme (pela viuvez repentina da protagonista e da dificuldade em lidar com os filhos sem a presença do pai), a trama é aliviada pelo cenário ensolarado australiano e pela menina de 10 anos (mais um personagem infantil carismático!) que tem papel importante no filme, distanciando qualquer comparação com o filme de Lars Von Trier.
A exibição teve a presença da diretora Julie Bertucelli, que foi acompanhada dos filhos. Na apresentação do filme ela falou o quanto estava emocionada pela lotação da sala em plena segunda-feira (com chuva!). No fim ela deve ter ficado mais ainda, pois o filme foi aplaudido por toda a sala.
A exibição teve a presença da diretora Julie Bertucelli, que foi acompanhada dos filhos. Na apresentação do filme ela falou o quanto estava emocionada pela lotação da sala em plena segunda-feira (com chuva!). No fim ela deve ter ficado mais ainda, pois o filme foi aplaudido por toda a sala.